Naut 395 o Foguete

Apresentamos a nova classe de vela de altíssima performance para o construtor amador!

Naut 395 o Foguete

Inspirado nas formas da classe IMOCA (International Monohull Open Class Association) o barco de 3,95 metros pesa apenas 90 kilos e pode ser colocado no teto de um carro com bagageiro resistente.

Projetado pelo francês Jérôme Delaunay cujos projetos representamos no Brasil.


Observe as linhas agressivas das anteparas: fundo plano, double chine de alta velocidade, seguindo as tendências mais atuais do design de barcos a vela.
Várias opções de velas para serem adotadas, casco insubmersível, cockpit autodrenante (não inunda), não usa lastro, bolina retrátil, fácil encalhe na praia, fundo totalmente plano, facilidade para transporte em qualquer tipo de carreta, caçamba ou teto. Projeto com esquema ilustrado de montagem etapa por etapa.


Ficha técnica:

- 3.95 m de comprimento 1.68 m de boca.
- Construção de compensado naval e epoxi (não requer laminação de fibra de vidro, mas recomendamos opcionalmente no fundo, para proteger no encalhe).
- Peso seco 90 kg, deslocamento 240 kg.
- 5.7 à 7 m² de área vélica, vela de Laser ou de windsurf.. 
- requer aproximadamente 9 placas de compensado naval 6 mm.
- categoria de navegação, águas abrigadas para duas pessoas D2.
- Arquivo em PDF com 12 pranchas formato A2 para impressão.



Estrutura interna sofisticada e de alto desempenho.
Apenas R$ 275 o projeto
Contate artistaramalho@gmail.com para adquirir e fazer o depósito bancário.

Parabéns!! Mãos à obra!! Bons ventos!!
Ricardo Ramalho



Barco em obras no Brasil Outubro 2021

Veja outros planos de
barcos no link. 
http://estaleirooficina.blogspot.com/p/p.html

Próximas datas de cursos de Introdução à Construção de barcos: 29/9, 20/10 ou 24/11, 2018

Estamos divulgando nossos próximos cursos de construção de barcos.


ATUALIZAÇÃO!! Reserve sua vaga em nossos programas pelo site Airbnb Experiences https://www.airbnb.com.br/experiences/837699

Escolha uma data, dia 29 de setembro, 20 de outubro ou 24 de novembro 2018 (já foram 9 de junho e dia 7 de Julho).

O propósito deste curso é desmistificar a construção de barcos e mostrar como qualquer pessoa com vontade e um bom projeto pode construir um.

Inscreva-se pelo email artistaramalho@gmail.com


Alunos trabalhando no Yakyak 425 (Foto Marcelo Manfrini)
Veja o álbum de nosso curso anterior https://www.facebook.com/estaleirooficina/posts/859646484196087

Aprenda os fundamentos para construção de barcos. Vamos estudar a construção do barco de expedições a remo de 6 metros Fairhaven Flyer, do projetista Sam Devlin, de compensado naval, e laminado com fibra de vidro, leitura de plantas, uso de resina epoxi, reforços em fibra de vidro e diiversos tópicos cobertos pelo professor Ricardo Ramalho.

Um sábado das 9h às 16 horas (escolha: dia 29/09, 20/10 ou 24/10)

Inscreva-se pelo email artistaramalho@gmail.com

Local: Estaleiro Oficina 
rua Dr Tomas Catunda, 7 ,  CEP 05029-10

Acompanhe a montagem avançada do primeiro protótipo do caiaque a vela e remos Yakyak 425, projetado por Jérôme DelauneySaiba mais sobre este barco na página do modelo.

Fairhaven Flyer, 20', Devlin Design
Estudaremos vários outros projetos de barcos e suas técnicas. Catamarans grandes e pequenos, Multichine 28, Nauti 575, Jonsboat, Dingue Andorinha, Houseboats.

Os alunos vão receber 4 apostilas que totalizam 8 páginas de material elaborado pelo professor do curso:
 - Apostila: 20 Projetistas e Mais de 35 Links para Construção de Barcos.
- Apostila: Uso do Epoxi e Materiais Estruturantes
- Apostila: Equipamentos e Ferramentas para Construção de Barcos
- Apostila: Dicas e Passo a Passo para Construção de Barcos

Nosso nutshell Pram, da Wooden Boat Store

8 horas de curso: 2 horas online com estudo de materiais enviados por email e 6 horas presenciais no bairro Vila Anglo (Alto da Lapa, próximo ao Metro Vila Madalena), São Paulo, SP.


Objetivos do curso
- Estudar a montagem de um barco de expedições a remo Fairhaven Flyer, de Sam Devlin.
- Estudar a construção do Nutshel Pram.
- Estudar a construção do caiaque Yakyak 425
- Estudar as plantas e vantagens do projeto Nauti 575! Projeto sendo comercializado por nós, veja o link!
- Restauro de embarcações de madeira.

Yakyak 425 caiaque para 2 pessoas
- Transmitir conhecimentos básicos sobre design de barcos.
- Uso de diversos equipamentos de marcenaria: plaina elétrica, serra circular, lixadeira roto-orbital, multi-ferramenta, lixadeira politriz, serra tico-tico.
- Analisar diversas plantas originais de barcos e sistemas de construção.
- Considerações sobre a escolha do seu futuro barco.
- Demonstrar uso de resinas epoxi, marcação de chapas, fixação de peças, espessantes do epoxi e uso da fibra de vidro, lixa, maquinários e equipamentos de segurança.
- Exercício de laminação de fibra de vidro.
- Exercício de filetagem com epoxi e espessante.
- Estudo sobre design de embarcações.
- Livros e revistas náuticas.
- Outros temas poderão ser abordados conforme a demanda e necessidades do Estaleiro.
Barcos pequenos saem pela janela :)



Não deixe para última hora, precisamos de previsibilidade para organizar os cursos.

Condições para desistência do curso após o pagamento estão neste link https://estaleirooficina.blogspot.com/2018/02/blog-post.html

Realização:
Estaleiro Oficina

Professor:
Ricardo Ramalho
artista plástico, navegador, construtor e fundador do Estaleiro Oficina

Vamos bater altos papos sobre projetos de barcos!
Inscrições pelo email artistaramalho@gmail.com


Sequência de montagem do Yakyak 425

As vantagens de construir um barco a motor em vez do veleiro

O sonho mais comum do construtor amador é construir um veleiro. Todo construtor de barcos tem algo de romântico, e nada mais romântico do que velejar ao sabor dos ventos, sem motor, usando as habilidades e conhecimentos necessários. Por outro lado existe um número crescente de pessoas que preferem construir barcos a motor.

Sam Devlin´s design Black Crown 30 pés
As vantagens do barco a motor são significativas: maior conforto e espaço interno em função das características de estabilidade (cabines mais elevadas), velocidade de cruzeiro que pode variar de 10 a 20 nós (muito superior a média de velocidade de veleiros), segurança de navegação (maior previsibilidade do cronograma da viagem), custo geral da construção é menor (não requer mastros, estaiamentos, catracas, velas, quilha profunda), o custo do motor é equivalente (se considerado uma traineira lenta e econômica, mas barcos como o Black Crown requerem potência maior), custo de sistemas eletrônicos, elétricos e hidráulicos é equivalente ao barco à vela (gps, chart plotter, ecobatímetro, rádio, gerador, baterias, radar, wc, e cozinha são similares a um veleiro), baixo calado para ancoragem, praticidade, custo de manutenção mais baixo. Na foto vemos o sofisticado Black Crown, 30 pés, de Sam Devlin, com seu design clássico e elegante de cabine longa. Este tipo de cabine é comum nos EUA e Europa onde as temperaturas são mais frias e a tripulação fica melhor abrigada, enquanto no Brasil usa-se muito barcos abertos com mais calor o ano todo.
FPB 64 by SetSail

Os velejadores Steve and Linda Dashew da empresa SetSail velejaram por mais de 40 anos pelo mundo e depois de uma certa idade criaram uma linha incrível de barcos a motor de cruzeiro chamada FBP com excelentes justificativas. Super finos e estabilizados por flaps eletrônicos têm uma incrível autonomia e performance. São barcos muito caros, ainda assim vale a pena estudar essa referência de design. No site deles tem modelos ainda maiores. O visual conservador do barco é muito interessante, e por vezes é confundido com barco militar ou de pesca.

Existem opções de barcos mais simples e que requerem menor potência como por exemplo os diversos modelos do site de Jeff Spira onde o Chubasco 27 (foto abaixo) se destaca por demandar baixa potência e ser bastante simples de construir, podendo ser equipado com motor de popa de 50 hp.  Um aspecto importante nos barcos a motor é a eficiência do casco para velocidades de cruzeiro e consumo baixo ou moderado de combustível. Os exemplos aqui apresentados são barcos semi-planantes ou deslocantes. Este artigo não pretende discutir lanchas de alta velocidade, porque não são de fato uma alternativa ao barcos à vela, pelo excessivo consumo de combustível, regime de uso muito específico e usarem motorização muito dispendiosa.

A cultura náutica costuma puxar a sardinha para os barcos à vela, existe o ditado "No barco a motor nós queremos chegar a algum lugar, nos barcos à vela já estamos onde queremos estar". Mais uma demonstração do romantismo e mística dos barcos a vela. Mas se o barco a motor for bom para morar a bordo, ou fazer longos cruzeiros, é uma boa alternativa.
Chubasco 27 by Jeff Spira

O casal de brasileiros Dadi e Denise construiram um trawler de 50 pés, deram a volta ao mundo e estão viajando há mais de 10 anos. No link abaixo tem um artigo sobre eles e suas motivações.

Lembrando que barcos a motor podem levar brinquedos a vela, para a prática de esporte, pranchas, caiaques e dingues.

O fato é que a maioria dos barcos a vela são muito usados somente à motor, e barcos de lazer em geral são usados poucas vezes por ano e acabam passando 350 dias parados na marina. Se um dono de barco de lazer sair 15 vezes por ano ja estará bem acima da média. E as saídas costumam ser curtas, então um barco à motor nestes casos faz muito sentido! Costuma-se achar que vela é mais nobre do que motor... de fato as lanchas por vezes banalizam as práticas na água, já os velejadores eventualmente pecam pelo elitismo, entretanto sem alimentar preconceitos devemos promover toda a cultura náutica. Um capitão de veleiro tem o diferencial de conhecer velas e seus sistemas, isto não faz dele necessariamente um bom anfitrião, ou melhor marinheiro. O capitão de cruzeiro de barco a motor também precisa saber de navegação, manutenção de sistemas, metereologia, planejamento, leis do mar, segurança e bem estar da tripulação. E ainda existem os barcos com motores elétricos, movidos a energia solar e gerador que serão tema para uma outra pesquisa.

Links de referênccia deste artigo:
- Black Crown 30 https://www.devlinboat.com/wordpress1/2016/03/black-crown-30/
- FPB 64 https://www.setsail.com/fpb-64-owners-do-it-right-2/
- Chubasco Mullet Skiff 27 http://www.spirainternational.com/hp_chub.php
- Trawler Jade 50 http://www.bombarco.com.br/comunidade/blog/casos-e-contos/volta-ao-mundo-a-motor-familia-esta-ha-oito-anos-viajando-a-bordo-de-um-trawler

Bons ventos!! Seja a motor ou vela :) um abraço, Ricardo Ramalho
contato artistaramalho@gmail.com

Mais detalhes sobre o programa Templo do Estaleiro

Barco construído pelo Estaleiro Oficina.
Como ja postamos anteriormente, o Tempo do Estaleiro é um local de dedicação à construção de barcos em rotina comunitária.

Como funciona a propriedade do barco depois de pronto?

Se houverem 6 construtores, que chamamos de monges, os 6 serão os donos do barco.
A cota de cada um tem a ver com a quantidade de tempo dedicado ao barco.
O tempo de horas de trabalho de todos é somado para calcular o tempo total de horas para conclusão do barco. Caso um barco tenha demorado 600 horas para ficar pronto será calculada a carga horária de cada monge para atribuição de cotas.
Os monges podem depositar verba adicionais de material e assim ganham horas de trabalho que são computadas a sua cota.
Somente monges que completam 80 horas de trabalho (equivalente a um mês de trabalho meio período) tem direito a cota. Trabalhos inferiores a 80 horas não são computados para cotas de propriedade mas agradecemos a colaboração em nome dos nossos programas sociais.

Responsabilidade social:

Conforme descrito no post anterior o Templo do Estaleiro pretende divulgar a cultura náutica e fazer um trabalho educacional sem custo aos interessados:
- 20% da renda do barco vendido vai para projetos sociais
- 20% do tempo de uso do barco é aplicado em programas sociais

Rentabilidade:

É essencial prosperar. Este programa permite que um grupo de interessados construa um barco com apoio mútuo e desfrute dele depois de pronto, tanto para atividades náuticas como para faturar com sua venda posterior.

Por que os participantes são chamados de monges?

Porque queremos ilustrar a importância do desapego para uma rotina construtiva comunitária. Pedimos que cada participante abdique de coisas em sua vida para se dedicar a construção de barcos unindo forças, e assim conquistar a iluminação desta realização e poder proporcionar o retorno à sociedade.

Como fazer parte:

Escreva para o Monge Mór, Ricardo Ramalho, artistaramalho@gmail.com, marque uma visita.


Leia mais no post original do link:http://estaleirooficina.blogspot.com.br/2018/02/o-templo-do-estaleiro.html

O Templo do Estaleiro

Marcelo Manfrini fotografia.
O Templo do Estaleiro é um local de dedicação plena a construção de barcos, com disciplina diária, e comportamentos exemplares, onde qualquer pessoa pode se candidatar a participar das obras.
.
Quem participa da construção são os sacerdotes e monges do estaleiro que se encontram todos os dias a tarde para empreender nesta edificante tarefa. O barco construído pertence aos monges e sacerdotes participantes. Uma vez pronto, 20% do tempo de uso do barco será dedicado a divulgação gratuita da cultura náutica. O barco poderá ser vendido e a renda revertida para os monges ficando 20% da renda dedicada a realização de projetos sociais ou doações a entidades sociais sem fins lucrativos.

Os monges vão fazer barcos?
Sim, este é o objetivo da comunidade, fazer barcos, desfrutar com os amigos e fazer ações sociais e culturais.

Como funciona o regime de trabalho? 
Os monges construtores devem ter disponibilidade de trabalhar meio período de segunda a sexta das 13h as 17h sem falta. Caso faltem por qualquer motivo as horas são compensadas posteriormente. Não há vínculo empregatício, os colaboradores são associados do Templo.

Quais os custos envolvidos? 
O Templo funciona em regime de associação, sendo os custos divididos com os associados. A mensalidade estimada é R$ 175 por mês para um caixa mensal de R$ 1050 com 6 monges. Para desenvolver projetos maiores são necessários outros aportes mensais. Este valor ja contempla materiais para o projeto do barco.

Veja abaixo um exemplo de cálculo da subsistência do Templo do Estaleiro

R$ 450  aluguel (uso da oficina de segunda a sexta das 13 as 17 horas)
R$ 200 fundo de caixa de manutenção (para compras de EPIs, e insumos de manutenção)
R$ 400 fundo de caixa de projetos do Templo (para compra de materiais do barco a ser construído)
20% de dedicação aos projetos do Estaleiro Oficina para cobrir despesas de internet, luz água, e depreciação do equipamentos.

Total mínimo R$ 1050
Mensalidade R$ 175 por mês para 6 associados monges, já incluindo recursos para o barco,
para trabalhar na construção de segunda a sexta das 13h as 17 horas, dedicando 80% do tempo para projetos do grupo e 20% do tempo para projetos do Estaleiro Oficina.

O que acontece com os barcos prontos?
Os frutos do trabalho também são distribuídos pelos associados, descontadas as contrapartidas sociais. Um barco finalizado pode ser colocado para fazer programas náuticos e administrado coletivamente, ou vendido. A renda da venda é distribuída 80% para os monges envolvidos e 20% para projetos sociais. Em caso de programas náuticos 20% dos programas devem ser destinados à ações sociais.

Quem coordena os trabalhos do Templo?
Ricardo Ramalho é o sacerdote mór.

Quero participar mas não tenho tempo a tarde, como fazer?
Convém encontrar tempo pelo menos uma vez por semana, caso não possa comparecer com tanta frequência pode compensar horas em final de semana, ou a noite, ou fazer pagamentos de materiais para compensar horas não trabalhadas. Quanto vale seu trabalho? Quanto vale o trabalho dos colegas? Quanto custa sua ausência? Se seu trabalho vale muito então sua falta vai custar mais para repor. Sejamos modestos e faremos muito com pouco. Digamos que cada período trabalhado de 4 horas equivale a R$50 de crédito na cota do barco. Deixar de trabalhar 3 dias gera uma obrigação de R$ 150 para repor a cota pessoal. Não é um custo alto para ser sócio de um barco. Na pior das hipóteses o sacerdote associado vai uma vêz por mês no Estaleiro, pagando R$ 950 por mês ainda mantém sua cota de colaboração e participação. Claro que poderão haver outros custos de projeto a serem rateados.

Como evolui a posição dos associados até serem monges?
O interessado entra como aspirante, sendo todo seu percurso impecável, depois de 3 meses pode se tornar sacerdote, mais 6 meses como sacerdote e depois atinge o grau de monge. Pode demorar 9 meses para se tornar monge, mas esperamos que fiquem muitos anos e construam impressionates barcos.

Por que um Templo do Estaleiro?
Para que as pessoas se dediquem a uma causa comum com plena disponibilidade e determinação, colaborando na construção de valores materiais e espirituais, incluindo a propagação de uma boa cultura e valores fraternos.

Outras organizações podem ser definidas pelos conselhos de sacerdotes e o monge mór.
Faça parte agora, organize sua rotina para prosperar com barcos e na vida!
Contato Ricardo Ramalho artistaramalho@gmail.com

Leia mais no segundo post do Templo http://estaleirooficina.blogspot.com.br/2018/02/mais-detalhes-sobre-o-programa-templo.html


Curso Introdução à construção de Barcos, 10 e 11 de Março 2018

Ganhe confiança para escolher projetos e realizar a construção!


Alunos trabalhando no Yakyak 425 (Foto Marcelo Manfrini)
Veja o álbum de nosso curso anterior https://www.facebook.com/estaleirooficina/posts/859646484196087

Aprenda os fundamentos para construção de barcos. Vamos vivenciar a construção do barco de expedições a remo de 6 metros Fairhaven Flyer, do projetista Sam Devlin, de compensado naval, e laminado com fibra de vidro, leitura de plantas, uso de resina epoxi, reforços em fibra de vidro e diiversos tópicos cobertos pelo professor Ricardo Ramalho. Teremos a participação especial de Ricardo Lancellotti explicando o método cold molded de proas complexas.

Sábado e domingo dia 10 e 11  de Março d
as 10h às 17 horas

Inscreva-se pelo email artistaramalho@gmail.com

Local: Estaleiro Estaleiro Oficina 

rua Dr Tomas Catunda, 11 ,  CEP 05029-10

Acompanhe a montagem avançada do primeiro protótipo do caiaque a vela e remos Yakyak 425, projetado por Jérôme DelauneySaiba mais sobre este barco na página do modelo.


Fairhaven Flyer, 20', Devlin Design
Estudaremos vários outros projetos de barcos e suas técnicas. Catamarans grandes e pequenos, Multichine 28, Nauti 575, Jonsboat, Dingue Andorinha, Houseboats.

Os alunos vão receber 4 apostilas que totalizam 8 páginas de material elaborado pelo professor do curso:
 - Apostila: 20 Projetistas e Mais de 35 Links para Construção de Barcos.
- Apostila: Uso do Epoxi e Materiais Estruturantes
- Apostila: Equipamentos e Ferramentas para Construção de Barcos
- Apostila: Dicas e Passo a Passo para Construção de Barcos

Nosso nutshell Pram, da Wooden Boat Store

14 horas de curso: 2 horas online com estudo de materiais por escrito e links e 12 horas presenciais em dois dias no bairro Vila Anglo (Alto da Lapa, próximo ao Metro Vila Madalena), São Paulo, SP.


Objetivos do curso
- Vivenciar a montagem de um barco de expedições a remo Fairhaven Flyer, de Sam Devlin.
- Estudar a construção do Nutshel Pram.
- Estudar a construção do caiaque Yakyak 425
- Estudar as plantas e vantagens do projeto Nauti 575! Projeto sendo comercializado por nós, veja o link!
- Restauro de embarcações de madeira.
Yakyak 425 caiaque para 2 pessoas
- Transmitir conhecimentos básicos sobre design de barcos.
- Uso de diversos equipamentos de marcenaria: plaina elétrica, serra circular, lixadeira roto-orbital, multi-ferramenta, lixadeira politriz, serra tico-tico.
- Analisar diversas plantas originais de barcos e sistemas de construção.
- Considerações sobre a escolha do seu futuro barco.
- Demonstrar uso de resinas epoxi, marcação de chapas, fixação de peças, espessantes do epoxi e uso da fibra de vidro, lixa, maquinários e equipamentos de segurança.
- Laminação de fibra de vidro.
- Estudo sobre design de embarcações.
Barcos pequenos saem pela janela :)


Investimento: valor promocional de inauguração da nova sede
R$ 490. Por depósito bancário, Itau ag 0745, conta 37861-2

Condições para desistência do curso após o pagamento estão neste link https://estaleirooficina.blogspot.com/2018/02/blog-post.html

Realização:
Estaleiro Oficina


Professor:
Ricardo Ramalho
artista plástico, navegador, construtor e fundador do Estaleiro Oficina

Participação especial:
Ricardo Lancellotti
músico, construtor, colaborador do Estaleiro GP e sócio do Estaleiro Oficina

Vamos bater altos papos sobre projetos de barcos!
Inscrições pelo email artistaramalho@gmail.com


Sequência de montagem do Yakyak 425

Como escolher um barco para construir?

Essa é uma dúvida que atormenta muitos construtores de barcos. Dúvida que pode durar anos. Ja até publicamos um artigo sobre a "falsa dúvida de qual barco construir". Muitas vezes a dúvida é um pretexto para não construir. Outras vezes falta espírito empreendedor. Também publicamos um artigo sobre a "superação psicológica para construir barcos".

Os barcos a vela são o sonho da maioria dos construtores, mas barcos a motor também podem ser uma alternativa interessante.
Surf Scoter 22 de Sam Devlin

Algumas dúvidas podemos eliminar logo de cara.

1) Que material devo usar? Madeira, fibra de vidro, espuma, ou aço?
Construa de madeira (compensado naval revestido de epoxi e fibra de vidro). Este material é consensual entre todos os projetistas internacionais. Barco de aço só vale a pena para grandes projetos, ou seja, são barcos caros, e a manutenção do aço requer alguma constância. Barcos 100% fibra só valem a pena para produção em série, porque requerem um molde que é tão complicado de fazer quanto o próprio barco. Espuma só vale a pena para barcos de alta performance (caros) e a construção é complicada, exige laminação por dentro e por fora com fibra de vidro (barco de madeira em geral só lamina por fora, deixando uma bela madeira aparente por dentro). Observando os sites de projetos vemos como os barcos de madeira e epoxi dominam o mercado de construção amadora, garantindo facilidade técnica, beleza e longevidade.

Multichine 28 não sai por menos de US$ 50 mil (Design R Barros)
2) Ok, barco de madeira: strip plank, plank on frame, stich and glue ou multichine?
O plank on frame é muito comum (placa sobre estrutura), é feita uma estrutura de madeira e as chapas de compensado naval são coladas na estrutura. Os multichines em geral são plank on frame. Também existem muitos projetos singlechine deste método. O stich and glue é muito prático, os costados e fundo são recortados no formato do projeto e são costurados e colados com epoxi, ja definindo o formato do casco, os reforços são adicionados à casca, o mobiliário faz parte da estrutura.
O strip plank permite cascos redondos, é um método antigo, e demanda a fresa de perfis estreitos de madeira que são colados um sobre os outros acompanhando as anteparas. Requer que seja enfibrado por fora e por dentro. Os projetos de cascos totalmente redondos para barcos a vela estão sendo substituídos por modelos mais modernos, mais planantes, multichine ou single chine.

3) Barco a motor ou vela?
Cada dúvida poderia gerar um livro, e esta dúvida é uma delas. Vela é um esporte, barco a motor nem sempre. Dizem que o barco a motor te leva a algum lugar, enquanto no barco a vela você ja está onde quer estar. Um barco a vela pequeno é mais barato do que um barco a motor pequeno. Na faixa dos 25 pés, um barco a vela pode ser mais caro do que um barco a motor, porque velas, mastros e catracas custam caro e o barco a vela também precisa de motor. Um barco deslocante a motor, tipo uma traineira, pode ser muito barato de construir, porque a motorização é pequena. O custo varia muito de acordo com o projeto. Alguns navegantes ja chegaram a conclusão que o barco a motor é mais prático e barato para travessias, mesmo com o consumo maior de diesel. Outros curtem o esporte da travessia sem motor, só na vela. Tudo é uma questão de gosto pessoal e interesses. Os houseboats por exemplo, são barcos a motor, muito bons para morar a bordo. Pequenos barcos a vela podem trazer muita alegria e uma boa cultura náutica.

4) Onde você vai guardar o barco depois de pronto?
Entramos no terreno do "boat ownership" ou propriedade de barco. Manter o barco custa mensalidade em marina. Quanto custa a marina onde você vai deixar o barco? Pretende rebocar e guardar em casa? Qual o tamanho do barco? Qual o tamanho do seu carro? O reboque constante em longas distâncias não é prático e tem riscos. Barcos grandes custam mais de R$ 1000 por mês em marinas de Parati. Tempos atrás um barco de 5 metros custava em torno de R$ 200 para manter em marinas de Itanhaém. Barcos pequenos podem ir no teto do carro. Os custos de manutenção do barco também precisam ser observados. Barco a motor convém usar regularmente porque a manutenção de motor parado pode ser cara.

5) Quantas pessoas você quer colocar a bordo?
Naut 575 para 4 pessoas dormirem (design JérômeDelaunay)
Existem projetos para uma pessoa, e outros para dezenas de pessoas. Eu pessoalmente só me interesso por projetos para duas pessoas, ou mais, assim posso sempre levar a esposa, ou um amigo. Se sua família tem 5 pessoas convém pensar em como equacionar o programa. As vezes dois barquinhos pequenos podem render animadas regatas e todos se divertem, ou então algo um pouco maior. Leve sempre em consideração os custos.

6) Qual seu orçamento?
Calcule bem sua disponibilidade mensal de caixa para ir investindo numa construção. Lembre-se que motores costumam ser mais caros do que cascos. Faz parte da construção fazer este planejamento, monte uma planilha com os custos. Faça a coisa certa. Não corra o risco do projeto inacabado.

Frota de Oz Gooose (design Michael Storer)
7) Barco grande ou pequeno?
Richard Woods escreve "monte o menor barco com o qual você ficaria feliz". Melhor um barco na mão daqui a dois meses do que um barco grande nem daqui a 10 anos. O barco pequeno é uma boa escola para barcos maiores. Todos sonham com barcos grandes, mas os pequenos tem muito valor. Um barco pequeno pode ser a diferença entre o tudo e o nada.

8) Qual o projetista? Devo buscar um projeto grátis?
Não busque projetos grátis. O projeto custa muito pouco perto do custo do barco e você tem inúmeras opções comprando os projetos. Na obsessão pelo projeto grátis o construtor fica a mercê de projetos limitados ou antiquados e sem suporte técnico e sem comunidade. Escolha um projetista reconhecido e faça parte de seu portfólio de construtores, assim você pode trocar idéias com outros colegas e valorizar seu barco como sendo de um designer famoso. Veja nosso artigo com sugestões de designers.

São mais ou menos essas as idéias. Sucesso e disciplina na obra!! Bons Ventos!!
Ricardo Ramalho